Você teve uma ótima ideia de novo negócio e começou. Já sabe o que vai fazer, como vai fazer, já pensou até nos clientes em potencial e tudo. Mas e o nome da marca?  Ih, aí complica, né? Não, não complica – e a gente te mostra o porquê.
Para decidir o nome da sua empresa e a mensagem vinculada a ela, você deve primeiro conhecer bem o seu negócio e entendê-lo como ninguém.  A gente te dá umas dicas para isso, olha só.
1)    Vincule conceitos e ideias
Não tem ideia de como começar? Faça brainstorming, uma prática muito comum em publicidade e criação em geral. A ideia é pensar em palavras, expressões ou ideias que se vinculem ao que você quer que a sua marca tenha, que a sua empresa seja.
Por exemplo, ao ter uma empresa que vende cupcakes incríveis, o que você quer proporcionar ao cliente? Separe as palavras que vêm à sua mente logo de cara. Doce, sabor, prazer, satisfação, sabores variados… Coloque-as numa listinha e tente pensar em algo que elas tenham em comum ou um nome que se vincule ao menos a uma parte delas.
2)    Seu nome já é um conceito? Use-o
Muita gente batiza a empresa com o próprio nome e um complemento falando da área de atuação logo em seguida. No exemplo que usamos no post sobre o que colocar em um cartão de visitas, colocamos a “Maria Doces”. Mas afinal, é uma boa fazer isso?
É uma opção, sim. Especialmente se você já trabalhou na área e há um grupo de pessoas que conheça bem o seu trabalho – assim a sua imagem como profissional vai ser passada à empresa. No caso da “Maria Doces”, nossa empresa fictícia, a Maria pode ter feito sucesso como ótima funcionária de outra empresa e agora resolveu ter a sua própria. Sem problemas, sem crise – é ótimo.
3)    Siglas são bem-vindas
Você fez a tal brainstorming, chamou os amigos pra ajudar, reduziu ao máximo as opções de palavras relacionadas e chegou a três palavras. Não dá pra fazer um nome gigante assim, né? Então você tem outra opção para criar o nome da empresa: construa uma sigla.
É o mesmo mecanismo usado quando o nome de uma matéria é muito grande, por exemplo. Se os conceitos foram praticidade, talento e inteligência, combine as letras iniciais na ordem que soar melhor. Evite siglas que ao serem ditas soam mal, ou que você confunda na hora de pronunciar, e tome cuidado com o tamanho da sigla. Nada de usar todas as letras do alfabeto, né?
4)    Outros idiomas e outras escritas
Aí vai de cada um. Alguns idiomas são difíceis de pronunciar e podem até mesmo dificultar a memorização do nome, mas pode ser uma opção bacana. Escolha palavras com a pronúncia conhecida por bastante gente ou faça uma breve pesquisa: cogite algumas e pergunte a colegas e amigos como eles pronunciariam. É um bom teste.
Evite palavras que impliquem pronúncias diferentes das mais comuns no seu idioma. Por exemplo, algumas palavras em árabe ou russo exigem combinações de letras muito diferentes das do português e têm pronúncia bem difícil… Então evite, por segurança.
Outra opção muito bacana que não compromete pronúncia e pode até melhorar a memorização é mudar a escrita da palavra. Vai colocar “escrita”? Que tal mudar para “scritta”? Estilize o nome, mas sem exageros. Lembre-se de que as pessoas devem se lembrar da marca.
5)    Humor até no nome
Colocar um nome bem humorado ou diferente é bacana, mas tome cuidado para o tipo de humor usado e a mensagem passada. Expressões típicas de onde você vem também são ótima pedida.
Imagine uma produtora cujo dono veio do Sul e quer homenagear uma expressão de lá: “Barbaridade! Produções” pode ser algo legal, né? Ah, pontuação é bem-vinda  e dá um charme a mais em alguns casos.